
28 de junho de 1986.
Dia em que comecei a namorar meu marido.
Hoje faz exatos 23 anos.
Tinha eu 16 naquela época e ele, 20.
Dois jovens que se uniram e nunca mais se separaram.
Amar é "caminhar juntos na mesma direção".


Não poderia deixar de escrever sobre a prematura e já antevista morte de Michael Jackson. Ídolo da minha geração, Michael alegrava e encantava, na década de 80, com seu gingado black, seu balé, sua singularidade dentro do showbiz daqueles áureos anos nos quais assistia e cantava "torto" Billie Jean" e "Beat It".
O Michael da minha época ainda é aquele rapaz americano de cor negra, vindo do incrível grupo Jackson Five. No que ele se transformou depois, em nada me lembra o artista que me encantou no auge dos meus 13 anos. Não estou aqui para falar de seus escândalos, suas bizarrices e excentricidades. Seus erros não cabem a mim julgá-los. Só sei que o seu processo de clareamento, o seu desvio de conduta sexual, o uso abusivo de drogas e medicamentos o levaram a esse fim trágico e prematuro.

O que fizeram com Susan Boyle? Quem era Susan Boyle há pouco mais de um mês? Uma candidata de um concurso de calouros da Inglaterra. Seu vídeo "bombou" na internet e ultrapassou a casa dos quatro dígitos, tamanha repercussão causada pela inebriante e angelical voz desta escocesa de 48 anos.
hipocrisia. Susan, as pessoas que iludiram-na também elevaram-na! Você é a vencedora moral de todo este reality show chamado VIDA! Parabéns, Susan, parabéns!
Estou velho.Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.Estou velho.Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.Estou muito velho.Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e a ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejaos pelos pais por serem 'levados'...Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velho que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir.Eu não acredito em nada.Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade; por ser amado por minha mulher e filhos.Nada mais me comove... Estou bem envelhecido.E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.
da somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!”