quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016

A casa está pronta para receber 2016! Que seja leve, que seja doce, com saúde e paz!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Saudades...

Tuas hortênsias estão lindas... Elas nos deixam saudosas das tuas mãos pequeninas e delicadas. Sabe a ausência? Então... Matamos a saudade através das doces lembranças que nos deixaste. No ano que logo termina, teremos hortênsias... Mamãe pediu para dizer-te que tudo o que plantaste floresceu e ainda sobrevive. Ela chora de saudades tua. Para sempre te amaremos, Vovó Nina!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Chico Buarque de Holanda-Paris: Os Haters atacam novamente

Há poucos dias eu postei um vídeo de uma música do Chico Buarque. Assim, a esmo... Porque simplesmente amo o Chico. Amo suas canções, seus livros, seus ideais e sua história de vida! Mal sabia eu que, poucos dias depois, os detratores da democracia iriam atacá-lo publicamente por ele estar do lado da presidente Dilma. Existe uma ala conservadora na nossa sociedade atual que tem o seguinte pensamento: se o cara é rico ele não pode ser petista. Ser petista é coisa de pobre, de quem recebe auxílio-benefícios. Ter um apartamento em Paris, como é o caso do nosso ilustre cantor, é uma afronta para os opositores do PT. Eles não se conformam e a única maneira de agredir Chico Buarque é jogando na cara dele o apartamento de Paris. Arrogantes, desrespeitosos e cruéis. Esse é o perfil dos playboys que atacaram Chico Buarque na saída de um restaurante no Leblon, dentre eles o filho de Álvaro Garnero e Tulio Dek - sobrinho de Orlando Morais (marido de Glória Pires) - que namorou a Cleo. Eles se acham no direito de apontar o dedo para um dos maiores mitos da Música Popular Brasileira. Eu não sei se sinto nojo ou se sinto pena. Chico, bom... Chico dá boas risadas sobre os haters

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Regulamento - por Heduardo Kiesse

REGULAMENTO
(Aos praticantes do sonho)


Artigo 1.º
Não estacione o coração em becos sem saída (demore o tempo estritamente necessário para largar despedidas ou carregar abraços)

Artigo 2.º
Se beber, com o intuito de se lavar por dentro, não conduza (é quase impossível dar banho ao pensamento sem molhar a lucidez)

Artigo 3.º
Antes de atravessar a realidade, pare, escute e olhe, certifique-se de que não existem ilusões em contra-mão (descalce os caminhos que já não lhe servem – caminhos são sapatos que a terra nos oferece para descalçar irrealidades)

Artigo 4.º
Não abra a boca a beijos desconhecidos (especialmente aos conhecidos que se fazem desconhecer)

Artigo 5.º
Evite adormecer em sonos usados (cansam mais do que subir o infinito a pé)

Artigo 6.º
Seja mais sonhamor e menos sonhador (a dor não faz falta. Cria ausências)

Artigo 7.º
Nunca faça amor em locais proibidos, salvo em legítima defesa da saudade.

Heduardo Kiesse

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Olhos nos Olhos

Muso, poeta, escritor, admirador da alma feminina... Como não amar Chico?


Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mais nem porquê
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

sábado, 12 de dezembro de 2015

Nasceu em 1918

E hoje está completando 97 anos. Muitas histórias ele tem para contar, muito temos a aprender com ele. Vô Antônio, se eu pudesse transmitir em palavras tudo o que o senhor significa para mim, gastaria todo o tempo do mundo e não haveria vocabulário suficientes para tal expressão! Por isso, nesta data linda, eu quero pedir a Deus para continuar dando-lhe saúde e lucidez! Que venham os 100! Parabéns!


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A Tristeza Permitida


Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down…” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros é jornalista e escritora brasileira
A crônica transcrita acima, faz parte do Livro “Doidas e Santas”

sábado, 5 de dezembro de 2015

Marília Pêra

Uma das maiores estrelas da dramaturgia brasileira. Diva do cinema, das telenovelas, das minisséries e do teatro. Partiu nesta manhã... Foi vencida pelo câncer. Ainda está no ar com a personagem Darlene, de Pé Na Cova. Deixou a temporada de 2016 gravada. Marília da inesquecível Rafaela, de Brega e Chique... Marília, eternamente Marília. Para sempre, saudade!


* 22 de janeiro de 1943
* 5 de dezembro de 2015 


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

D E Z E M B R O

Dezembro significava o décimo mês do ano. No atual calendário, depois da introdução de Julho e Agosto, Dezembro passou a ser o último mês do ano!


01-Dia Mundial do Combate à AIDS
06-Aniversário do meu filho Matheus
08-Dia de Imaculada Conceição e três anos da morte da minha avó
12-Aniversário de 97 anos do meu avô Antônio
25-Natal