segunda-feira, 29 de junho de 2015

Prison Break - 10 anos


Eu não saberia dizer qual foi a série pioneira de grande sucesso nos Estados Unidos, mas, certamente, Prison Break está dentre uma das melhores que já assisti. A saga dos irmãos Burrows e Scofield será inesquecível para mim! A Netflix disponibiliza as quatro temporadas e isso tem facilitado para muitos fãs um revival deste premiadíssimo seriado norte-americano. Eu mesma terminei de assistir há poucos dias todos os oitenta episódios. Ufa! Exaustivo, mas valeu a pena!

Dez anos depois da exibição da primeira temporada, em 2005, Prison Break continua atual e emocionante. Quem não se encantou pelos olhos enigmáticos de Michael Scofield, do ator Wentworth Miller ou ficou zangado com marrento e estúpido Lincoln Burrows? O que tereia sido desta série sem T-Bag nas quatro temporadas? Um tédio! Sim, o vilão é um dos mais carismáticos personagens de PB. 

Falar de Fernando Sucre, Abbruzzi, C-Note, Bellick, Sara Trancredi é irrelevante. Eles foram secundários desde o início e, na minha opinião, Prison Break não deveria ter tido quatro temporadas. O encanto e a atmosfera do medo, do plano de fuga, da entrega de Michael para tirar o irmão da cadeia, morreram na primeira temporada. O que vem depois é uma grande enrolação, uma sucessão de episódios com erros às vezes grotescos. 

Acredito que a série devesse ter acabado com a fuga dos oito detentos de Fox River e ponto. Depois, poderiam ter feito um spin-off contando o desfecho de cada um, como também os personagens principais conseguiram se ver livres das acusações que lhe foram imputadas. Burrows e Scofield sendo inocentados e um final feliz para cada um deles.

Mas, em se tratando de uma obra com grande apelo comercial, esticaram Prison Break até a quarta e sofrível temporada. A terceiram, então, um horror! Totalmente dispensável. Colocaram Michael em uma prisão no Panamá chamada Sona. Um arquétipo do inferno aquilo lá. Horrível de ser ver, de acompanhar, de pensar como Scofield estava novamente às voltas para libertar outro preso totalmente insignificante que veio a morrer no primeiro episódio da quarta temporada. Ou seja, perda de tempo! O cara não serviu pra nada, só pra enrolar os telespectadores!

Muitos personagens morreram no decorrer do seriado. Era como matar formiga, já estava ficando sem graça e previsível. A tal "Companhia", uma espécie de poder paralelo, guardava o segredo da Scylla - um aparelho tecnológico que armazenava todo o segredo de como mudar o mundo! Scylla era um projeto para substituir o uso de combustível fóssil, dessalinizar a água do mar, descobrir novas vacinas e tratamentos avançados para doenças graves. Enfim, uma máfia detinha o poder sobre Scylla, mas o mundo inteiro a queria. E aí ficou uma brincadeira de gato e rato. 

E, para piorar, fizeram um filme chamado "O Resgate Final" que é uma variável do último episódio, um final alternativo, podemos assim dizer. Queria ter ficado mesmo com a lembrança do túmulo de Scofield coberto por flores e pelo emblemático pato de origami. Queria mesmo é que Michael não tivesse morrido. Adoraria tê-lo visto com Sara e o filho, em alguma praia paradisíaca, longe da polícia, da máfia, da Companhia e do irmão encrenqueiro. 

A lápide de Scofield mostra que ele morreu no dia 11 de abril de 2005. Um ano após sua entrada na prisão de Fox River. E seu epitáfio foi uma frase que ele disse para a dra. Sara Trancredi no início da primeira temporada: "Seja a mudança que você quer ver no mundo". Gandhi.

Vejo que caí em contradição quando disse no primeiro parágrafo que Prison Break foi uma das melhores séries que já assisti para logo depois desejar que ela tivesse terminado na primeira temporada. É que, no frigir dos ovos, valeu a pena mesmo ter acompanhado Michael e sua trupe por quatro anos. Mesmo sabendo que a verdadeira história se esgotou no vigésimo segundo capítulo. Por tudo isso, Wentworth Miller entrou para a galeria dos meus heróis favoritos de todos os tempos!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Bodas de Crisopázio

É quando um casal comemora 27 anos de casados. Então, estamos fazendo Bodas de Crisopázio, uma pedra verde, linda e mística. No passado, ela já foi vista como a pedra que facilitava ao homem o “conversar” com répteis, como cobras e lagartos. Ela pode ser auxiliar no tratamento do câncer, pois sabemos que este é proveniente do acúmulo de mágoas do passado e das barreiras dos problemas emocionais “mal resolvidos”. Atuando sobre o perdão e sobre as intransigências, ela vai assim curando o coração, seu principal porto.

Misticismos e poderes à parte, o que faz uma união durar tanto tempo nos dias de hoje, nada mais é do que muita persistência, coragem, parceria, companheirismo, afeto. E isso, temos de sobra! Parabéns para nós!


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Hater


Hater é uma palavra da língua inglesa designada para explicar o comportamento de ódio nas redes sociais e na internet como um todo. Um hater é aquele indivíduo que sempre posta um comentário ofensivo, desrespeitoso, desnecessário, preconceituoso, carregado de rancor, ira, desconhecimento, antipatia e muita maldade. 

Quem nunca ziguezagueou pelos sites da vida e não se deparou, nos debates, com palavras de ordem do tipo "Fora", "Eu Odeio", "Corja", e mais recentemente, pichado na calçada "Morra, Jô Soares". 

Não acredito que os haters sejam apenas os indivíduos reacionários neo-pentecostais, neo-direitistas, homofóbicos, machistas dentre outras classificações; esses que têm matado em nome da intolerância religiosa, que apregoam a morte da presidente Dilma e de seus simpatizantes famosos (Jô Soares, Gregório Duvivier, Chico Buarque, etc.). Sei também, porque leio, que há do lado dos ditos esquerdistas muitas pessoas com ódio, bradando ódio, respirando e respingando ódio por onde passa. 

Dito isso, quero deixar claro que não são siglas de partidos políticos ou nomes de lideranças religiosas os únicos a destilar veneno e poluir a atmosfera com a negatividade vinda de seus valores distorcidos. Pessoas comuns, escondidas por detrás de um monitor, de um nickname ou do nome real é que estão fazendo este estardalhaço por acreditarem que a única verdade é aquela em que elas acreditam. O outro está sempre errado.

Um certo sujeito, que foi secretário de segurança pública do Paraná,  tem uma página no Facebook. Através dela, ele pulverizou tamanho ódio durante a campanha presidencial que chegou ao ponto de várias pessoas que conheço romperem a amizade por conta dos compartilhamentos acintosos. Esse mesmo sujeito coordenou o maior massacre contra professores da história deste país. Similares à sua página temos outras dezenas. Você sempre acaba lendo um post de uma comunidade hater

O que aconteceu com o tal sujeito ex-secretário de segurança pública do Paraná? Foi exonerado. Caiu. Mas sua página está lá. Continua um hater. E a respeito dos professores? Pedra sobre o assunto. E a respeito da corrupção no futebol? Pedra sobre o assunto. E a respeito do helicóptero com 450 quilos de cocaína pelas "bandas" de Minas? Pedra sobre o assunto. E o aeroporto de Cláudio? E o mensalão tucano? E a falta de água no estado de São Paulo sob a tutela do PSDB? Pedra sobre o assunto. Seletivo este ódio, não?

A Dilma é a nova Geni. Jogam pedra na Geni. Jogam bosta na Geni. Ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir. Maldita Geni! Então... Antiga e moderna a composição de Chico. Aliás, rico não pode gostar do PT. Só pobre. Se Chico apoia Lula e Dilma, Chico tem que ir pra Paris, porque ele tem um apartamento lá. Coube ao atual governo ser defenestrado não só pelos que se acham ricos, mas também por aqueles que recebem benefícios sociais. Dilma está com um alto índice de reprovação. E eu acredito nas pesquisas! 

Sim, de cada dez pessoas que eu converso, onze querem que a cabeça dela role! Acredito que a presidente não vá terminar este mandato. Posso até apostar que não passa deste ano. Eu já falei disso aqui no blog durante a campanha. Era muito ódio. E o ódio só está aumentando. Vamos imolar a chefe da nação. Vamos defenestrá-la, açoitá-la, guilhotiná-la. Mas o segundo colocado não será o substituto. Aliás, há quem morra de amores-cego pelo senador mineiro. Ele nunca tem culpa. É isento. Um lorde! 

Como diz um conhecido meu - um terrorista, é o que ele é! Bom, mas falar deste político magnânimo, impoluto, ficha branca, o arauto da mudança, é muito perigoso. Sabemos que não é blindado somente pela imprensa, mas também pelos seus fanáticos seguidores que inflam seus peitos e discorrem palavras maravilhosas sobre o sujeito. E uma vez eu ouvi  de uma pessoa muito inteligente o seguinte: "Não discuto com Jesus e não discuto com advogados. Causa perdida." 

Por isso eu tenho  achado este nosso momento muito estranho. A atmosfera está pesada. Não há clima para comemorações. Parece que estamos à beira de uma tragédia anunciada. Evidente que muitas já ocorreram depois destas eleições - o massacre dos professores do Paraná; o assassinato de homossexuais; a depredação de templos católicos, de umbanda, do candomblé; o apedrejamento da garota que frequenta um terreiro... Sim, leitores. Estamos respirando ódio. Virou nosso oxigênio. O combustível que dá a vida. 

Tornamo-nos intolerantes. Todos nós. Porque não conseguimos ouvir o que o outro tem a falar. Só atacamos. E nos envenenamos com os gases lacrimogêneos, com os porretes e cacetetes; estamos indo à falência dos órgãos, ficamos cegos. E com a dosagem diária de ódio temos ficado também atrofiados. Deixamos de estender a mão, paramos de nos abraçar. Somente os dedos continuam a funcionar em pleno vapor. Digitamos palavras envenenadas. Escrevemos ódio o tempo todo. Chegaremos ao colapso, em breve. 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Eu . . . Eu Mesma !

Meu blog é um nada. Ele não está a serviço de ninguém, além das minhas próprias vontades e ideias. Meu blog é um espaço vazio. Aqui encontram-se divagações acerca da livre manifestação do meu pensamento. Ele não é preenchido por propagandas e nem financiado por quaisquer partidos políticos ou empresa, seja ela pequena, média ou grande. Grandiloquência, se é que existe, está pautada nos meus exageros, nas hipérboles sentimentais de contornos dramáticos astronômicos. Sim, sou hiperbólica, exagerada, metafórica, ilustrada, recheada por camadas de poesia, comédia e drama. 

Minha sinceridade é meu açoite. De dia falo. À noite, esmoreço. As chibatadas ressoam madrugada adentro. Perco o sono, perco o pranto, mas não me perco. Na sequência dos dias amanheço e anoiteço sem ter dormido. O barulho é intenso. Uma sirene a dilacerar os ouvidos. A vida vai assim seguindo e eu... Eu vou caminhando entre a linearidade dos passos retos e firmes que contrastam com a embriaguez desacelerada das pernas cambaleantes. Insone, inquieta, semirreta que somente tem ponto de origem, mas não sabe onde vai chegar. 



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Afe

E a Direita Brasileira continua a nos passar vergonha....

Sem mais, Venezuela.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pensamentos...

Sobre as relações humanas...

Eu tenho sentido que a vida é um nascer e morrer todo dia. Pessoas com quem convivemos há tempos, de uma outra pra outra se vão... Não necessariamente morrem, mas se afastam. E nunca mais poderemos vê-las. 

Tantas coisas têm rompido as amizades... Neste tempo de redes sociais, onde todo mundo se encontra, até mesmo aquelas pessoas que jamais veríamos pessoalmente, são vistas no mundo virtual. Isso às vezes dói. Porque aquela pessoa um dia fez parte da sua vida. E hoje, é um simples desconhecido, desconhecida... 

Brigamos por adversidade no futebol. Brigamos por diferenças políticas. Brigamos por fofocas que foram feitas. Brigamos e cada vez nos sentimos mais sós. Deixamos de respeitar o outro, o que ele pensa e sente. Passamos a agredir, cada vez mais. Por detrás de um monitor é tudo muito fácil, so easy! E assim, vamos seguindo a vida, muitas vezes sentindo-nos magoados e sozinhos. 

Tudo isso porque não conseguimos nos calar e simplesmente seguir adiante. Quanta bobagem, meu Deus!



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Brian Weiss


A Terra é um lugar difícil, onde aprendemos por meio das emoções e da dor e mostramos por meio das ações se de fato aprendemos nossas lições. Quanto mais obstáculos houver, mais oportunidades teremos para aprender. Uma vida com relacionamentos difíceis, repleta de desafios e perdas, oferece maiores oportunidades para o crescimento da alma. Se é isso o que acontece, pode ser que você tenha escolhido uma vida mais difícil, de modo a acelerar seu progresso espiritual. 

Do livro Mensagens dos Mestres

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Recordar é Viver !

Nossa! Ontem eu fui contar uma história da minha infância para os meus alunos e me bateu aquela saudade... Falei sobre como eram as festas juninas na minha época, disse a eles que não podíamos escolher os pares - porque eles brigam muito por conta disso - e desenterrei uma antiga passagem da minha vida pequenina... Não tenho certeza quanto ao ano. Talvez seja 1977, talvez seja 1978.

Devia ter 7 ou 8 anos de idade. Eu queria dançar com o Luiz Fernando, porque eu gostava dele. Mas Luiz Fernando gostava da Renata. A Renata dançou com o Luiz Fernando. Eu dancei com o Josimar que gostava de mim, mas eu não gostava dele. O Edson gostava da Renata e a Renata não gostava de nenhum desses aí. Rarara! Tirei foto com os dois, mas estava muito emburrada! Só que a gente não podia reclamar com a professora!!!


O que será que aconteceu com eles? Sinto muita saudade deste época... Pensar que 10 anos depois eu estaria casada. Às vezes acho que já nasci casando! Era muito novinha. Mas aí, é outra história!

A Renata era a rica da turma. O pai dela era o dono da farmácia mais famosa do bairro. Os pais do Luiz Fernando tinham uma mercearia. Gostava de passar lá depois da aula para comprar a bala Dizioli. A mãe do Josimar, dona Marlene (e o pai José, por isso ele se chamava Josimar) era amiga da minha avó. Mesmo depois de sairmos do grupo ele ainda gostava de mim. Dona Marlene o levava a minha casa. Eu odiava isso, nunca gostei dele para 'namoradinho.' O Luiz Fernando não me deu bola e desisti dele. Há uns quinze anos atrás eu o encontrei na loja Elmo do Shopping Del Rey. Entrei para comprar um tênis para o meu filho mais velho. Luiz Fernando me reconheceu, chamou-me pelo nome. Ele era vendedor. Levei um susto e fiquei feliz pelo inesperado reencontro. Parecia o mesmo garoto dos anos 70, só que mais alto e mais largo! Fiquei feliz em revê-lo. Depois disso, nunca mais tive notícias daquela saudosa turma da Escola Estadual Ana Cintra!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

J U N H O

Homenagem à deusa Juno, mulher de Júpiter no panteão romano. Equivalente, na mitologia grega, ao casal Hera e Zeus. Juno era muito poderosa e também é considerada a guardiã do casamento e de todas as mulheres. 


4   - Corpus Christi
5   - Dia Mundial do Meio Ambiente
10 - Dia da Língua Portuguesa
12 - Dia dos Namorados
13 - Dia de Santo Antônio
24 - Dia de São João
29 - Dia de São Pedro e São Paulo