É estranho imaginar que na era moderna ainda possa existir uma sociedade politeísta. Isso acontece na Índia, um país super populoso, com mais de 1 bilhão de habitantes. Os hindus, religião dos indianos, adoram vários deuses e estabelecem, desta forma, um paradoxo entre seu grau de espiritualidade e sua superstição.
Imaginando ser o eclipse solar do dia 22 de julho um acontecimento auspicioso, uma multidão se aglomerou diante do rio Ganges esperando pelo momento da escuridão plena, quando o dia virou noite, para se banharem nas águas de seu rio sagrado.
Infelizmente, o pior aconteceu. No ápice do eclipse, muitos correram para as águas e houve um imenso tumulto que acabou matando uma mulher (oficialmente divulgado). Sem contar o grande número de feridos.
Mas o que é o eclipse? De acordo com a wikipédia, é um raríssimo fenômeno de alinhamento que ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre.
A duração do eclipse de 2009 foi de 6 minutos e 43 segundos, o mais longo a ocorrer no século XXI. Talvez daí possa se explicar o excesso de mitos que cerca o acontecimento. De acordo com informações obtidas dos centros de análises espaciais, o próximo eclipse total do sol irá acontecer em 8 de janeiro de 2103. Este, nós não veremos. E será que até lá ainda morrerão pessoas em nome de uma religião que prega o misticismo? Pelo andar da carruagem...
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