- Eu não quero mais sentir ódio... Eu estou cansada, o que é que eu faço? Será que uma terapia vai me ajudar a me sentir melhor? O que eu faço pra não ser quem eu sou, sentir isso que eu sinto, o que eu faço? Ô, mãe, por que aqueles dois têm tanta sorte e eu não tenho?
- Que tal você começar odiando menos e amando mais?! Porque o ódio volta pra pessoa... E o amor também!
Foi esse diálogo sublime entre Doroteia e sua filha que encerrou a participação da personagem Melissa em Além do Tempo. Adorei Melissa, todos os seus trejeitos, maneirismos, a sua paixão desmedida. Compreendi a dor que sentiu por ser rejeitada. Paolla nos brindou durante estes meses com um personagem forte e com a sua estonteante beleza.
Falar de Além do Tempo daria um livro. E todos os finais de novelas que gosto, costumo fazer posts gigantescos, o que é muito cansativo para mim e para quem lê. Então, como estou podendo escrever somente hoje, devido às ferias, tentarei ser o mais enxuta possível.
A novela foi toda linda. Mas a primeira fase foi insuperável. Apesar da mudança de século, a trama continuou boa, cenários bacanas, atuações perfeitas. Mas algo se perdeu. Achei que Lívia não manteve o mesmo magnetismo; Felipe, um lorde, foi perfeito e retilíneo. Nada mudou, apenas sorriu mais. Emília foi aquela personagem enjoada em ambas as fases, piorou na segunda. Não gosto da atriz Ana Beatriz Nogueira. Ela tem uma expressão facial inflexível. Sempre mandona e amargurada. Foi coadjuvante para Irene Ravache e Alline Moraes. Desnecessária a participação do Juca de Oliveira.
Adorei a entrada de Berenice, que atriz linda! As cenas com Alex e Felipe eram muito emocionantes. Alguns atores ficaram avulsos, como o marido da Gema, a filha da Rosa, uma funcionária de nome Michele e até mesmo o José Matheus, neto de Irene e, na novela, filho biológico de Gema. Outros personagens ficaram à deriva, não tiveram um final amarrado. A Severa, desde a primeira fase, não teve sua história contada e depois, na reencarnação, também não se resolveu. A Rita também perdeu espaço, sem falar da Carola e do Roberto, que voltou lindo e bondoso!
O trio formado pelas crianças Felícia, Chico e Alex consagrou a amizade sincera da infância. Seu Raul pouco apareceu, assim como Bernardo teve sua participação reduzida. O prefeito Luis, vivido por Carlos Vereza nem mesmo apareceu no último capítulo. Sua esposa ciumenta não foi apresentada na novela. Infelizmente, a atriz Flora Diegues, que viveu a engraçadíssima Bianca sofreu um avc e teve de abandonar o elenco. Com sua saída, Pérsio também ficou sem sentido na história. Mássimo e Salomé formaram o melhor casal, sem sombra de dúvida (depois dos protagonistas, é claro)!
Anita renasceu mais bonita e mais boba. Mas encheu nossos olhos com sua beleza arrebatadora! Porém, Letícia Persiles será sempre a minha Capitu... E o que dizer do Afonso? Meus deuses, que cavalheiro, um príncipe! O núcleo formado por Nívea Maria e filhos foi muito bom. Também gostei da redenção do Bento e do final ao lado da Rosa. Achei mesmo muito bonito! Sobre os anjos? Estou esperando um Ariel aparecer na minha vida para dar aquelas dicas preciosas e dizer aquelas inspiradoras frases de efeito Pedro foi Pedro nas duas fases. Nenhuma mudança - chato, pegajoso, tipo de homem desprezível. Fez o que todo vilão faz - vilanices para morrer no final. Feito!
Lívia e Felipe serão lembrados para sempre como o casal de protagonistas mais perfeitos dos últimos anos! Eles brilharam! Houve muita química entre os atores, além de serem lindos e competentes. Senti falta do tema deles na primeira fase, a música do Zé Ramalho - Sinônimos! Me causava arrepios as cenas em que eles estavam juntos e a música tocava. Aliás, achei fraca a trilha sonora. As poucas canções eram bonitas, mas quase não davam o ar da graça. Coldplay poderia ter sido melhor aproveitado, mas insistiram em Seguindo em Frente e Nós Dois - ambas belíssimas!
E, para fechar com chave de ouro, todos os aplausos para a diva Irene Ravache com sua Vitória Castelinni/ Vitória Ventura. Em nenhum momento ela deixou de ser a rainha soberana e absoluta desta trama incrível escrita por Elizabeth Jhin. Seja na primeira ou na segunda fase, Irene nos emocionou com sua atuação impecável, com todas as nuances possíveis carregadas em suas expressões faciais e corporais, no seu tom de voz, sua altivez, uma mulher com uma postura elegante e uma capacidade como poucas na TV brasileira.
Além do Tempo será um marco. Inesquecível. Já sinto saudades!
A novela foi toda linda. Mas a primeira fase foi insuperável. Apesar da mudança de século, a trama continuou boa, cenários bacanas, atuações perfeitas. Mas algo se perdeu. Achei que Lívia não manteve o mesmo magnetismo; Felipe, um lorde, foi perfeito e retilíneo. Nada mudou, apenas sorriu mais. Emília foi aquela personagem enjoada em ambas as fases, piorou na segunda. Não gosto da atriz Ana Beatriz Nogueira. Ela tem uma expressão facial inflexível. Sempre mandona e amargurada. Foi coadjuvante para Irene Ravache e Alline Moraes. Desnecessária a participação do Juca de Oliveira.
Adorei a entrada de Berenice, que atriz linda! As cenas com Alex e Felipe eram muito emocionantes. Alguns atores ficaram avulsos, como o marido da Gema, a filha da Rosa, uma funcionária de nome Michele e até mesmo o José Matheus, neto de Irene e, na novela, filho biológico de Gema. Outros personagens ficaram à deriva, não tiveram um final amarrado. A Severa, desde a primeira fase, não teve sua história contada e depois, na reencarnação, também não se resolveu. A Rita também perdeu espaço, sem falar da Carola e do Roberto, que voltou lindo e bondoso!
O trio formado pelas crianças Felícia, Chico e Alex consagrou a amizade sincera da infância. Seu Raul pouco apareceu, assim como Bernardo teve sua participação reduzida. O prefeito Luis, vivido por Carlos Vereza nem mesmo apareceu no último capítulo. Sua esposa ciumenta não foi apresentada na novela. Infelizmente, a atriz Flora Diegues, que viveu a engraçadíssima Bianca sofreu um avc e teve de abandonar o elenco. Com sua saída, Pérsio também ficou sem sentido na história. Mássimo e Salomé formaram o melhor casal, sem sombra de dúvida (depois dos protagonistas, é claro)!
Anita renasceu mais bonita e mais boba. Mas encheu nossos olhos com sua beleza arrebatadora! Porém, Letícia Persiles será sempre a minha Capitu... E o que dizer do Afonso? Meus deuses, que cavalheiro, um príncipe! O núcleo formado por Nívea Maria e filhos foi muito bom. Também gostei da redenção do Bento e do final ao lado da Rosa. Achei mesmo muito bonito! Sobre os anjos? Estou esperando um Ariel aparecer na minha vida para dar aquelas dicas preciosas e dizer aquelas inspiradoras frases de efeito Pedro foi Pedro nas duas fases. Nenhuma mudança - chato, pegajoso, tipo de homem desprezível. Fez o que todo vilão faz - vilanices para morrer no final. Feito!
Lívia e Felipe serão lembrados para sempre como o casal de protagonistas mais perfeitos dos últimos anos! Eles brilharam! Houve muita química entre os atores, além de serem lindos e competentes. Senti falta do tema deles na primeira fase, a música do Zé Ramalho - Sinônimos! Me causava arrepios as cenas em que eles estavam juntos e a música tocava. Aliás, achei fraca a trilha sonora. As poucas canções eram bonitas, mas quase não davam o ar da graça. Coldplay poderia ter sido melhor aproveitado, mas insistiram em Seguindo em Frente e Nós Dois - ambas belíssimas!
E, para fechar com chave de ouro, todos os aplausos para a diva Irene Ravache com sua Vitória Castelinni/ Vitória Ventura. Em nenhum momento ela deixou de ser a rainha soberana e absoluta desta trama incrível escrita por Elizabeth Jhin. Seja na primeira ou na segunda fase, Irene nos emocionou com sua atuação impecável, com todas as nuances possíveis carregadas em suas expressões faciais e corporais, no seu tom de voz, sua altivez, uma mulher com uma postura elegante e uma capacidade como poucas na TV brasileira.
Além do Tempo será um marco. Inesquecível. Já sinto saudades!
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