quarta-feira, 15 de junho de 2011
Não negocio
Ando cansada de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis!
Algumas situações eu não negocio mais.
Tornaram-se impraticáveis atitudes de desprezo à minha inteligência.
São consideradas verdadeiras afrontas à minha perspicácia, a manutenção de mentiras insustentáveis.
Eu não negocio mais com trapaceiros.
Eu não aceito injúrias, calúnias, difamações, humilhações e iras alheias.
Já não comporto no hall de sentimentos nobres pessoas metidas a espertas.
Tornei-me intolerante ao maniqueísmo de outrem, que insiste em me convencer de que o certo é errado e o errado é certo.
Desprezo com força total as desculpas esfarrapadas e a negação de fatos incontestáveis.
Repudio tentativas de convencimento da verdade absoluta.
Eu perdi a miha paciência com mentes doentias e psicopatas.
Estou dando minhas costas aos invejosos e dissimulados.
Joguei a pá de cal na ignorância, no desafeto e no mau-caratismo de alguns.
E se quiser gostar de mim, vai ter que ser assim!
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Muito interesante e impressionante a retórica, a teoria é perfeita, muito bem escrito, agora não valerá de nada para ninguém, não servirá para coisa alguma se não for praticado : enfim tem que ser vivido, sentido, exercitado dia-a-dia. Tomara que assim o seja.
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