Sou livre para o silêncio das formas e das cores
A maior
riqueza do homem
é a sua incompletude
Nesse ponto sou abastado
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito
Não
aguento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc etc
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros
Eu penso renovar o homem usando borboletas...
Manoel de Barros
* 19.12.1916
* 13.11.2014
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