Indelével é tudo aquilo que não pode ser apagado, extinguido, destruído. Indelével é algo permanente, como nas palavras de Adélia Prado: "O que a memória ama, fica eterno." E é assim que a vida vai nos levando aos reencontros possíveis. Sim, porque nem todas as pessoas são dignas de serem reencontradas, relembradas, para sempre amadas. Há pessoas que são impossíveis de se conviver. Mas não é sobre essas pessoas que vim falar, não devemos gastar vela com defunto ruim. Venho falar sobre lealdade. Ontem, após 15 anos distantes, pude rever minha amiga e minha xará, Cristiane. Nos conhecemos ainda crianças, crescemos juntas, compartilhamos momentos incríveis, estudamos no mesmo colégio, formamos juntas no magistério, nos graduamos na mesma universidade, fizemos o mesmo curso e somos professoras. Muito mais que coincidências, são trajetórias paralelas vivenciadas por pessoas afins. Pessoas com afinidades, que pensam da mesma forma, agem com os mesmos critérios e sabem entender que a distância, muitas vezes imposta pelos percalços da vida, não apaga o sentimento verdadeiro, o sentimento da amizade. Pudera todas as pessoas que um dia me chamaram de amiga entendessem o real valor dessa palavra. Quisera que toda antiga amizade se renovasse no carinho e na comunhão da alegria indescritível do reencontro. E a vida, justa com os justos, me permitiu retomar esta amizade que nunca, em momento algum de todos esses anos vividos, eu me esqueci. Cris, 15 anos sem nos vermos de novo, nunca mais! Deus tem sido generoso comigo. Ele me afasta das más pessoas e me presenteia com as boas, belas, sinceras e verdadeiras criaturas, essas que posso estufar o peito e falar: "É minha amiga"!
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Indelével
Indelével é tudo aquilo que não pode ser apagado, extinguido, destruído. Indelével é algo permanente, como nas palavras de Adélia Prado: "O que a memória ama, fica eterno." E é assim que a vida vai nos levando aos reencontros possíveis. Sim, porque nem todas as pessoas são dignas de serem reencontradas, relembradas, para sempre amadas. Há pessoas que são impossíveis de se conviver. Mas não é sobre essas pessoas que vim falar, não devemos gastar vela com defunto ruim. Venho falar sobre lealdade. Ontem, após 15 anos distantes, pude rever minha amiga e minha xará, Cristiane. Nos conhecemos ainda crianças, crescemos juntas, compartilhamos momentos incríveis, estudamos no mesmo colégio, formamos juntas no magistério, nos graduamos na mesma universidade, fizemos o mesmo curso e somos professoras. Muito mais que coincidências, são trajetórias paralelas vivenciadas por pessoas afins. Pessoas com afinidades, que pensam da mesma forma, agem com os mesmos critérios e sabem entender que a distância, muitas vezes imposta pelos percalços da vida, não apaga o sentimento verdadeiro, o sentimento da amizade. Pudera todas as pessoas que um dia me chamaram de amiga entendessem o real valor dessa palavra. Quisera que toda antiga amizade se renovasse no carinho e na comunhão da alegria indescritível do reencontro. E a vida, justa com os justos, me permitiu retomar esta amizade que nunca, em momento algum de todos esses anos vividos, eu me esqueci. Cris, 15 anos sem nos vermos de novo, nunca mais! Deus tem sido generoso comigo. Ele me afasta das más pessoas e me presenteia com as boas, belas, sinceras e verdadeiras criaturas, essas que posso estufar o peito e falar: "É minha amiga"!
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Compartilho com a senhora a mesma opinião. Não gosto quando uma pessoa sem laços algum me chama de amiga...
ResponderExcluirEsse título é só para quem merece.
Parabéns pela amizade de vocês.
Eu tenho algumas verdadeiras amizades, mas tenho uma que já perdura por 17 anos... E por mais que o tempo passe e fiquemos sem nos falar ou encontrar, nada muda. É mais do que uma irmã quando nos encontramos...
Bjussssssssssss
Companheiro (a) é companheiro (a), F.D.P. É F.D.P.......sendo o que se diz que é, meus parabéns.
ResponderExcluirHumberto às vezes me surpreende...
ResponderExcluirA minha pessoa quase sempre... rsss
ResponderExcluirParece que nos encontramos em um momento em que precisamos de uma pessoa mais fiel do que as que convivemos na atualidade. Voltar a nos encontrar foi abrir meu baú de memórias e lembrar da cumplicidade, do carinhoso e da preocupação que tínhamos uma com a outra. Hoje não estou num bom dia e o sono não chega, mas só o fato e escrever já me alivia um pouco. Preciso renovar meus espaços, mas não de ideias novas, porque elas têm me machucado muito. Preciso renovar os velhos laços, com pessoas justas (como você mesma disse). Não permitamos que nosso encontro demore outros 15 anos, né?
ResponderExcluirBjs