A estrofe da canção de Milton Nascimento e Lô
Borges ilustrou uma fase complexa da minha vida. Remexendo em meus escritos,
encontrei-a abandonada em meio a vários textos que gosto de guardar. É sempre
bom reler aquilo que se escreveu há alguns (poucos ou muitos) anos atrás. Na
maioria das vezes percebemos que as situações vividas hoje são bastante
parecidas com aquelas de antes. Talvez porque sendo a vida um ciclo, ela sempre
volte ao ponto de origem para começar tudo de novo. O texto que segue é de
2011, porém, poderia ter sido escrito em 2008, 2001, 1997, 1989...
Podemos mudar a maneira de ver o mundo, mas a nossa essência, ah! Esta
nunca muda. E, antes que alguém leia e pense que estou mandando uma indireta, vai aí uma dica: quando eu tenho que falar algo de alguém eu falo diretamente com a pessoa. Não sou mulher de recados. Entretanto, se a carapuça servir, faça uma análise de consciência antes de achar que meu mundo gira em torno do umbigo de quem quer se seja.
Ah, andorinha voou, voou
Fez um ninho na minha mão
E um buraco bem no meu coração
E lá vou eu como passarinho
Como um bicho que sai do ninho
Sem vacilo nem dor na minha vez...
Ouça
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