Ninguém sai da minha vida à toa, por acaso. A questão crucial é que, quando eu estou machucada, quando eu estou triste, quando eu vejo que não me cabem mais - pessoas, lugares- eu viro as costas e sigo a vida. Não converso, para não criar climas confusos e falar palavras impróprias que machucam mais ainda, pois sou explosiva em determinados momentos. Então eu simplesmente me vou. Em silêncio. Continuo como sempre fui: Silenciosa. Silenciosa no chegar. Silenciosa no partir. Parti para não mentir para a minha própria alma, para o meu próprio coração. Não quero guerra. Nem algo que chegue perto disso. Não sou inimiga de ninguém, mas sou a minha melhor amiga. E preciso ser sincera comigo mesma.
Agora não dói mais. Estou em Paz.
Paolla Milnyczul
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