http://www.youtube.com/watch?v=ZQJh-oU0M9Y
Come stop your crying
Vamos, pare de chorar
It'll be alright
Tudo vai dar certo
Just take my hand
Apenas pegue minha mão
Hold it tight
Segure forte
I will protect you
Eu te protegerei
From all around you
De tudo ao seu redor
I will be here
Eu estarei aqui
Don't you cry
Não chore
[...]
Cause you'll be in my heart
Porque você estará em meu coração
Believe me, you'll be in my heart
Acredite em mim, você estará em meu coração
I'll be there from this day on
Eu estarei aqui de hoje em diante
Now and forever more
Agora e para sempre
I'll be with you
Eu estarei com você
You'll be here in my heart
Você estará em meu coração
I'll be there always
Eu estarei aqui sempre
Always
Sempre
I'll be with you
Eu estarei com você
I'll be there for you always
Eu estarei aqui para você sempre
Always and always
Sempre e eternamente
Just look over your shoulder
É só olhar sobre seus ombros
Just look over your shoulder
É só olhar sobre seus ombros
Just look over your shoulder
É só olhar sobre meus ombros
I'll be there always
Eu estarei aqui sempre
Phil Collins
segunda-feira, 29 de março de 2010
À Psicóloga Marina Lengler
Caríssima Marina,
Agradeço pelo comentário, acho válidas todas as críticas que possam acrescentar algo de importante à vida das pessoas. Este blog tem conteúdo adulto e a citação "Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder" é um trecho da canção de Cazuza, Ideologia. Eu não costumo misturar a vida pessoal do artista com a sua obra. O que eles fizeram com si próprios, pagaram um preço muito alto, pois não estão mais aqui. A mim pouco importa se eram ou não drogados, homossexuais, bissexuais ou simpatizantes. Questão de escolha deles. Morreram de overdose, overdose de vida. Deixaram um legado artístico para uma geração que sabe distinguir o pessoal do profissional.
Muito me espanta uma psicóloga de São Paulo, a megametrópole deste nosso país, vir com uma crítica tão surrada, já desgastada e várias vezes reenviadas via correio eletrônico. Críticas pautadas no preconceito e no desrespeito àquilo que chamamos de democracia. Críticas sem argumentos sólidos. Meus filhos não ouvem Cazuza e nem Renato Russo. Infelizmente, a geração deles é formada de outros ídolos, talvez "piores" do que aqueles da minha Geração Coca-Cola anos 80. No que diz respeito à educação dos meus filhos, cuidamos eu e meu marido.
Sobre meu ofício de professora, convido você a visitar o blog que criei para meus alunos http://luigitoniolo.blogspot.com/ . Poderá observar que não misturo as coisas. Os projetos que faço com os meus alunos não envolvem ideologias nem doutrinas. Acerca da minha competência e formação como educadora de uma escola de ensino público, você pode se certificar na corregedoria do meu município se há algum registro de quebra de decoro contra a instituição Escola. Acho até que, pelo que recebo na minha humilde profissão, faço mais do que preciso e menos do que quero. Atendo a uma diversidade de alunos, como portadores de TDAH (disso a você deve entender muito bem); alunos com comprometimento mental severo; PC's, dentre outros. Eu respeito a diversidade. Eu não doutrino nenhum aluno. Apenas tenho o direito de escolher o que gosto de ouvir. Minha vida não se restringe somente à escola e aqui só acessam pessoas que querem ou são convidadas.
Portanto, se não está de acordo com meus "heróis", faça um trabalho de conscientização a respeito do uso de drogas, prevenção contra AIDS, visite uma escola pública de periferia, um hospital de pacientes soropositivos terminais, escreva um livro. Talvez você consiga entender a magnitude de cada ser humano, independente das escolhas que fazem. "Vamos pedir piedade, Senhor, piedade, pra essa gente careta e covarde." Ah, esqueci de dizer: fiz alguns posts sobre sua área - a psicologia. Estão mais abaixo, só rolar a página. Falo especificamente das psicopatias, um assunto que deve ser muito do seu interesse. Dê sua opinião, vai ser muito interessante. Obrigada,
Christiane Bianchi
(Segue o comentário da psicóloga Marina no post "Ah, que saudade")
Cara Christiane,
Tenho acompanhado diversos blogs, por interesse ligado à minha profissão de psicóloga.
O que tenho a dizer é que lamento a colocação feita por uma professora, acerca de ter heróis ligados à drogas,desse tipo citados no blog.
É de lamentar o exemplo de heróis dado à seus filhos por uma profissional que tem como trabalho a orientação e formação de pessoas.
Ter como heróis pessoas que além de foras da lei, desrespeitam o próprio corpo com drogas, é fazer apologia ao uso indevido de materiais proibidos por lei !
Marina Lengler - Psicóloga - SP
(Segue o comentário da psicóloga Marina no post "Ah, que saudade")
Cara Christiane,
Tenho acompanhado diversos blogs, por interesse ligado à minha profissão de psicóloga.
O que tenho a dizer é que lamento a colocação feita por uma professora, acerca de ter heróis ligados à drogas,desse tipo citados no blog.
É de lamentar o exemplo de heróis dado à seus filhos por uma profissional que tem como trabalho a orientação e formação de pessoas.
Ter como heróis pessoas que além de foras da lei, desrespeitam o próprio corpo com drogas, é fazer apologia ao uso indevido de materiais proibidos por lei !
Marina Lengler - Psicóloga - SP
domingo, 28 de março de 2010
Ai, que saudade!
CAZUZA E RENATO RUSSO
"Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder..."
Se ainda aqui estivessem seriam cinquentões moderníssimos!
Saudade...
sábado, 27 de março de 2010
JUSTIÇA
Assim mesmo, em Caps Lock, na cor azul como o céu onde habitam os anjinhos, venho entitular esta postagem para homenagear àqueles que fizeram JUSTIÇA ao condenar o casal Nardoni pela morte da Isabella. Muitas atrocidades contra pessoas de boa índole são cometidas diariamente mundo afora. Há crimes que podem ser julgados, com veredicto justo e impondo aos réus um regime de reclusão para que não cometam outros crimes contra inocentes.
Contudo, há também os crimes que ficam impunes, pois são crimes que assassinam, violentam, destroem a alma de uma pessoa. São os crimes emocionais. Quanto a esses, temos que acreditar em dois tipos de justiça - a Divina ou a do Retorno (aqui se faz, aqui se paga). Nem todas as pessoas vítimas deste tipo de crime comentido por pessoas com verniz social, criminosos de mãos limpas, podem recorrer a um júri e ter sua dor restaurada pela condenação destes réus disfarçados de gente, verdadeiros monstros.
Mas hoje, nesta data de 27 de março de 2010, venho endossar os gritos de outras centenas de milhares de cidadãos comuns que agradecem aos jurados o veredicto imposto aos réus Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Justiça foi feita! Parabéns a todos os envolvidos neste caso que lutaram para que a morte de Isabella não fosse apenas mais uma triste estatística da violência contra crianças, cometidas por pessoas doentes, psicopatas. Por isso é que dentro da área do Direito, sou fã incondicional da promotoria. Advogados existem aos montes, uns para defenderem inocentes, outros para defenderem os já sabidamente culpados. Advogados, ah, advogados! All Pacino que o diga! Paz, Isabella! Os homens fizeram JUSTIÇA!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Sombria
"Sou composta por urgências:
minhas alegrias são intensas;
minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências,
me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos."
minhas alegrias são intensas;
minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências,
me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos."
É Clarice Lispector, mas poderia ser eu.
quinta-feira, 18 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Pétala
Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade e fim
(Djavan)
Você tem fome de quê? Eu tenho de Justiça.
"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
Albert EinsteinEste texto é para aquelas pessoas que não perderam a capacidade de se indignar diante daquilo a que chamamos de inversão de valores. Obviamente, tal fato gera a impunidade, perplexidade e alguma incapacidade de ação. Só o que não se pode perder é a dignidade.
Não é preciso ser gênio como Einstein para proferir palavras tão sábias. Mas é preciso ser gênio para captá-las e colocar suas ideias em prática. Estamos na era do tudo-pode-nada-acontece. Nos acostumamos a ouvir impropérios das pessoas as quais jamais imaginaríamos, como por exemplo, filho xingando mãe (ou pai), ou até os agredindo fisicamente. Os filhos hoje, na grande maioria das famílias, ditam as regras. Quero o tênis tal, a "the shirt" da marca tal, o relógio, a mochila, o jeans com uma etiqueta enorme escrito Colcci, nem que seja comprada no shopping Oi. E muitos pais sucubem aos desejos tiranos de suas crias, pois a geração de pais atual sente-se culpada por não dar atenção necessárias aos seus rebentos, uma vez que eles precisam se ausentar para pôr comida dentro de casa, pagar contas, ter uma vida classe média legal. Ah, e pagar as grifes dos seus filhos.
Como se isso não bastasse, essa geração... que geração é essa mesmo? Na minha época Renato Russo batizou-a de geração Coca-Cola. Ah, mas isso é decadance, avec elegance. Claro que existe um rótulo mais moderno para essa garotada de hoje, mas não sei. Sinceramente, não sei. Porque aqui em casa quem ainda dita as regras somos eu e meu marido. Também nossos filhos não nos exigem muito. Apenas que os deixem passar horas diante do computador com uns benditos joguinhos que nunca têm fim. Fora isso, tudo tranquilo. Caso excedam, uma bronquinha resolve. Mas hoje tem pai e mãe indo parar na delegacia com filho de doze anos. Isso mesmo, queridos leitores, 12 anos de idade. Uma década + um biênio. Mal saído das fraldas, ainda cheirando à leite.
Quem trabalha em escola sabe do que estou falando. Afinal, o lugar é um reduto da criançada e da moçada moderna. Assim como os pais desta geração, nos tornamos professores permissivos demais. Sabe por quê? Porque se hoje nós chamamos a atenção de um aluno por um motivo justo, como não fazer o dever de casa, chamar o coleguinha de macaco, trocar socos e pontapés em sala de aula como se ali fosse um campo de batalha, vêm papai e mamãe dizer que irão nos denunciar. Que estamos maltratando a criança, que nesta idade é comum ter brigas e chamar o coleguinha de símio nada mais é do que uma brincadeirinha, "que maldade há nisso?", indagam. Costumo dizer para esses pais - não há nada demais, mas os senhores já leram a Constituição? Sabem que é a isso se dá o nome de racismo e que é crime? Mas antes de ser crime inafiançável, é uma questão de falta de educação, faltou o senhor e a senhora, queridos pais, ensinarem a prática do respeito ao próximo. Só isso.
E como tem sempre aquela turma do deixa-disso, a situação se agrava a cada dia. Vivi na pele a péssima experiência de ser agredida fisicamente por um aluno, no ano passado. Passei por momentos de muita dor e muita revolta. Em alguns momentos temos que tomar consciência de que a palavra "coletivo" é muito bonita, mas pouco praticada. Raras são as pessoas que se expõem para ajudar nestas horas. No meu caso, a polícia me ajudou. Mas ficou por isso mesmo. E ainda levei fama de intransigente. "Ele é apenas um garoto de 11 anos com problemas psíquicos." Ah, tá. Então tão bom, né...
Quando pensei que o caso já estava dado por encerrado, não é que na semana passada o mesmo aluno agrediu outra professora? Me vieram todas aquelas terríveis sensações pelas quais já havia passado. Fiquei comovida ao ver minha colega de trabalho chorando por ter levado um tapa do mesmo aluno que ano passado me agrediu. E desta vez vi algo que me causou um espanto positivo. Muitas colegas estavam do lado da professora agredida, dando apoio a ela. Colegas que não perderam a capacidade de se indignar com a violência, hoje tão banalizada. Estas colegas de profissão seguiram a frase de Einstein e não deixaram o mal acontecer. Não ficaram só na plateia, foram para o palco e juntas fizeram o que todos deviam fazer - ter a capacidade de ficar perplexo diante de um fato como esse.
Para variar, a mãe culpou a escola, às professoras ela disse que são todas incompetentes e o caso foi parar na delegacia. Muito correta a atitude da nossa colega agredida. Não é um ato de coragem, como muitos pensam, é um ato justo. Quem mais pode estar do nosso lado senão a justiça? A que meios podemos recorrer para denunciar os maus tratos sofridos por professores? Para a maioria da população somos profissionais privilegiados, porque trabalhamos "meio horário" (desconhecem que muitos têm jornada dupla ou até mesmo tripla) e que além disso temos duas férias por ano. Não. Não são duas férias. Como todo trabalhador regimentado pela lei, temos 30 dias de férias corridos no mês de janeiro e 15 dias de recesso no mês de julho. Para efeito de salário, somente recebemos uma vez pelo benefício, como todo mundo que trabalha de carteira assinada (ou não, pois sou funcionária pública e nosso regime é outro). Portanto, leigos no assunto, parem de dizer que somos privilegiados pois NÃO somos.
Se você hoje é um profissional com título de graduado, pós, o escambal, é porque teve vários professores na sua vida. Certamente, você que chegou até lá passou em média um século dentro de uma instituição de ensino. Nós, educadores, somos a base da construção de uma sociedade, depois da família. . Foi na escola que você aprendeu que não pode bater no coleguinha, pegar o lanche do amiguinho sem pedir, encapar os cadernos e os livros, etiquetá-los, ser organizado com suas coisas, seus trecos. Tudo começa lá e hoje ainda mais cedo, no berçário. E para piorar a nossa situação, tem a imprensa escrita e falada para ir contra a nossa classe. Se uma professora perde a cabeça e revida o tapa num aluno desse, vai presa, algemada, com risco de ser linchada na porta da escola. Quando o contrário acontece vem o Conselho Tutelar, os representantes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o jornal Super, Aqui, Extra e todos aqueles de bom e péssimo nível. Vem o jornalista dizer que a criança é vítima da sociedade violenta, que os professores precisam ter mais paciência. Paciência? Façam-me o favor! Convido a quem quiser passar um dia na escola junto comigo em sala de aula. Depois tirem suas próprias conclusões. E parem de dizer asneiras sobre o que não conhecem de risco e de fato.
O caso da criança agressora ainda vai render muito. Desde o ocorrido, não tivemos mais a presença do aluno na escola. Mas certamente os trâmites legais que protegem o infante estão correndo. Enquanto isso, quem poderá nos defender? Chapolin Colorado? Não. Ao contrário, vamos nos defender adquirindo consciência de que temos que nos indignar com fatos feito esse. Termino esse longo texto com mais uma frase do grande cientista, Albert Einstein:
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que diz respeito ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que diz respeito ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."
Dedico este texto para minha amiga, cujo nome não vou citar para protegê-la. A você, querida, todo o meu apoio. Fique bem.
Christiane B.
segunda-feira, 8 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
Como rezava Mahatma Gandhi
O grande pacifista da Índia
Meu Deus
Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes e a
não mentir para obter o aplauso dos débeis.
Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me
dás forças, não tires o meu raciocínio.
Se me dás êxito, não me tires a humildade; se me dás
humildade, não tires a minha dignidade.
Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade, e não me
deixes culpar de traição a outrem por não pensar como eu.
Ensina-me a amar os outros como amo a mim mesmo e a
julgar-me como o faço com os outros.
Não me deixes embriagar com o êxito, quando o consigo, nem a
desesperar, se fracasso.
Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova
que antecede o êxito.
Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que
desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.
Se me despojas do dinheiro, deixe-me a esperança, e se me
despojas do êxito, deixe-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.
Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé. Se
causo dano a alguém, dá-me a força da desculpa, e se alguém me causa dano,
dá-me a força do perdão e da clemência.
Meu Deus...
Se me esquecer de Ti...
Tu não Te esqueças de mim!
terça-feira, 2 de março de 2010
QI de Macho Alfa
Leia abaixo o resultado de duas pesquisas americanas sobre o comportamento masculino. E procure namorar e casar com homens inteligentes, se possível.
QI baixo indica maior infidelidade nos homens
Nos primórdios da civilização, eles estavam "programados" para ter muitas parceiras
A análise de duas grandes pesquisas americanas, a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys (indicadores de QI de milhares de adolescentes e adultos dos EUA), feita por um especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, concluiu que homens com um QI mais elevado estão mais propensos à monogamia e a exclusividade sexual do que os homens menos inteligentes. O pesquisador alega que a correlação entre a inteligência e a fidelidade nos homens tem suas origens no desenvolvimento evolutivo.
Ele explica que exclusividade sexual é um "qualidade evolutiva" que teria sido de pouco benefício para o homem nos primórdios da civilização, que eram "programados" para ter muitas parceiras, visando a reprodução.
O mundo moderno já não confere tal vantagem evolutiva para os homens que têm várias parceiras sexuais - tendo em vista que, socialmente, a monogamia é mais aceita e possibilita maiores chances de relacionamento amoroso. E só os homens inteligentes são mais capazes de se libertar da bagagem psicológica e dogmática, adotando novos modos de comportamento.
Entretanto, a mesma relação não é observada nas mulheres. Outras características evolutivas que são mais comuns entre as pessoas de inteligência superior, incluindo liberalismo é o ateísmo, segundo o estudo indicou.
Quociente de inteligência (abreviado para QI) é uma medida obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas de uma pessoa, sempre em comparação com sua idade.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Inimigo Oculto
Abaixo, trechos do livro "Mentes Perigosas", de autoria da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, a despeito do perfil dos psicopatas. Muitas vezes eles estão muito próximos de nós e não conseguimos identificá-los. Fique atento às palavras da médica e se possível leia todo o livro.
"Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! [...] Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem! Seus talentos teatrais e seu poder de convencimento são tão impressionantes que chegam a usar as pessoas como única intenção de atingir seus sórdidos objetivos. Tudo isso sem qualquer aviso prévio, em grande estilo, doa a quem doer.
Este livro discorre sobre pessoas frias, insensíveis, manipuladoras, perversas, transgressoras de regras sociais, impiedosas, imorais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão, culpa ou remorso. Esses 'predadores sociais' com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das pessoas: aquelas a quem chamaríamos de 'pessoas do bem'.
[...] Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. [...] Por serem charmosos, eloquentes, inteligentes, envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. [...] São mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, almejam o poder e o status, líderes natos da maldade.
Apesar de mais de vinte anos de profissão, ainda fico muito surpresa e sensibilizada com a quantidade de pacientes que me procuram com suas vidas arruinadas, totalmente em frangalhos, alvejadas por esses 'seres bípedes' que sugam o nosso sangue e vampirizam a nossa alma. [...] A parte racional ou cognitiva dos psicopatas é perfeita e íntegra, por isso sabem perfeitamente o que estão fazendo. Quanto aos sentimentos, porém, são absolutamente deficitários, pobres, ausentes de afeto e de profundidade emocional. [...] Suas vítimas prediletas são as pessoas mais sensíveis, mais puras de alma e de coração...
[...] A natureza dos psicopatas é devastadora, assustadora, e, aos poucos, a ciência começa a se aprofundar e a compreender aquilo que contradiz a própria natureza humana."
( Livro Mentes Perigosas, páginas 15, 16, 17 e 18. Ana Beatriz Barbosa Silva)
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