Eliza Samudio, este dia é para você! Saiu a condenação do pai do seu filho, aquele que não a protegeu. A mulher com a qual ele se envolveu e uma criança foi gerada. Tão desimportante, Eliza, se você era ou não uma garota de vida "difícil", simplesmente você não merecia morrer. Aliás, você não morreu, foi assassinada, bárbara e cruelmente assassinada! Teve seu filho arrancado de seus braços, e ele, em tão tenra idade, presenciou a crueldade que a levou ao próprio extermínio. Você que, assim como tantas outras mulheres, sonhava subir na vida do modo mais fácil, iludida pelo poder e pelo dinheiro que não eram seus, sucumbiu aos poderosos e endinheirados donos da bola, Bola... Mas quem tem o direito de julgar as suas escolhas? Ninguém, pois no fim, somos nós mesmos que pagamos por elas. Triste foi seu fim, Eliza Samudio. Hoje sua mãe chora pela justiça que foi "parcialmente" feita, chora por não ter visto seu corpo e lhe dado um enterro digno. A todas as Elizas executadas diariamente pelo mundo através dos seus algozes, homens maus, nojentos, abjetos, covardes - a todas elas que enfrentam na luta diária a opressão deste mundo machista: Um abençoado Dia Internacional da Mulher!
Bruno, eu quero que você vá se queimar no mármore do inferno!
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