Eu tenho andado tão sozinha ultimamente, que nem vejo a minha frente nada que me dê prazer. Sinto cada vez mais longe a felicidade, vendo em minha mocidade tanto sonho perecer.
Às vezes saio a caminhar pela cidade, à procura de amizade, vou seguindo a multidão. Mas eu me retraio olhando em cada rosto, cada um tem seu mistério, seu sofrer, sua ilusão.
Eu queria ter na vida simplesmente um lugar de mato verde pra plantar e pra colher, ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer.
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