quinta-feira, 31 de março de 2011

Vinícius, para sempre...

RECEITA DE MULHER


As muito feias que me perdoem   
Mas beleza é fundamental.
É preciso que haja
Qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança,
Qualquer coisa de haute couture
[...]

Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada
e que um rosto de vez em quando
adquira essa cor só encontrável
no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser,
mas que se reflita e desabroche no olhar dos homens.
É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado.
[...]

Que seja bela ou tenha pelo menos
um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem:
mas que seja uma nuvem
[...]

Uma boca fresca (nunca úmida!)
é também de extrema pertinência.
[...]

Os menbros que terminem como hastes,
mas que haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas,
lisas como a pétala
e cobertas de suavíssima penugem
No entanto, sensível à carícia em sentido contrário.
[...]

Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo,
e a mulher não lembre flores sem mistério.
[...]

Mas que as concavidades
e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37 graus centígrados, podendo, eventualmente provocar
queimaduras do primeiro grau.
Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da Terra;
e que se coloquem sempre para lá
de um invisível muro de paixão que é preciso ultrapassar.
Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
[...]

Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente
e nos fazer beber o fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca,
não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias,
a sua infinita volubilidade de pássaro;
e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave;
e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão;
e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação imunerável.

Trechos
Tem como não amar Vinícius de Moraes?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Maria, Maria!

Muito alegre por Maria! Há quem diga que big brother é programa chinfrim, de gente desocupada, desinformada e alienada. Mas Pedro Bial discorreu muitíssimo bem sobre este tipo de preconceito, sobre os rótulos. Chinfrim também poderiam ser os campeonatos regionais e brasileiros de futebol; ou Datena sensacionalizando às 6 da tarde, tanto faz. Nenhum desses programas faz enobrecer a alma de alguém. Muito menos o BBB. Só que preciso concordar com Bial quando ele diz que o Big Brother Brasil traz à tona discussões importantes, como a homo e a heterofobia, autoestima, misogenia, etc.

Ontem, em mais um de seus discursos alucinógenos, Pedro Bial conseguiu trasmitir com maior nitidez o sentimento das pessoas que elegeram Maria a primeira mulher a ganhar o big brother, sem que para isso, precisasse da alcunha de ser Maria, a pobre, não desmerecendo as outras duas vencedoras. Desde o início notei em Maria um diferencial. Primeiro, sua voz fanhosa soava mal em meus ouvidos; depois, chamou-me a atenção os comentários feitos pela transsexual Ariadna, que levantou o véu do passado de Maria; em seguida, observei a pressão pela qual ela passou ao ver Mau Mau voltando para a casa, quando já engatava um romance com o educadíssimo Wesley. Não deve ter sido fácil. Ainda bem que Maria não tinha noção dos comentários acerca de sua conduta pré BBB. Ela não se intimidou, insistiu com Maurício, que a desprezava achando estar fazendo bonito para o público em não namorar uma "garota de programa", conforme lhe confidenciara, sem provas, Ariadna na casa de vidro.

Maria ainda teve de suportar as brincadeiras maldosas dos seus colegas de confinamento, que a consideravam burra. "Quem é burro mesmo?", indagou Bial. Criaram o verbo mariar, para indicá-la como a sonsa, a burrinha, a mulher gostosa sem cérebro. Diana e o seu excesso de confiança foi soberba e arrogante. Na reta final desdenhava de Maria, zombava dela juntamente com Daniel, outro que se perdeu perto da pole position,  já se achando dono do prêmio. Nadou, nadou e morreu na praia. No karaokê de sábado, ele saiu falando irritado que seria a última festa a passar com "aquela puta, rapariga". Pois é, Daniel, a gostosona levou. E você? Derrota. E Diana? Derrota. E Mau Mau? Derrota.


O prêmio de Maria em nada vai mudar a minha vida. Mas essa vitória, para mim, significa a vitória sobre o preconceito contra as mulheres. É a borracha passada sobre rótulos e termos pejorativos - mulher bonita não precisa ganhar BBB, terá mais chances na Playboy. Como se big brother fosse vestibular para sair em capa de revista. Evidente que elas entram pensando nisso, mas não é uma condição sine qua non. Sabe, fiquei feliz por Maria. Gostei do discurso de Pedro Bial, que citou um conto de Guimarães Rosa entitulado Substância. Gostei quando ele perguntou "Quem é burro mesmo"? e falou sobre a "inveja". Notei que o apresentador estava nervoso em seu falar bonito e muitas vezes ininteligível. Parecia que por dentro ele aplaudia e vibrava pela vitória de Maria. Senti firmeza em suas colocações sobre os gregos fisosofando nas ágoras. Ele deu um tapa com luva de pelica em muita gente. Fim de jogo. Início das realizações de sonhos sonhados com tanta sinceridade, vivenciados em sua plenitude, coroados por seus méritos. Parabéns, Maria! Meus votos foram para você.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Maria, a inimiga íntima...

No discurso da eliminação de Diana, entre as tresloucadas divagações de Pier Be All, o apresentador citou a frase de uma certa blogueira que definiu Maria como "A inimiga íntima de toda mulher."  O pessoal do Te Dou um Dado? logo publicou a autora da frase e também o seu blog. Leia, a seguir, o texto completo:

Meu lado Maria
Por Clarissa Corrêa

Não gosto de quem posa de inteligente, culto e letrado. Mesmo porque por mais inteligente, culto e letrado que você seja, cá pra nós, tenho certeza que vez ou outra passa os olhos na Contigo. Ou em qualquer site fofoqueiro. Ou na coluna social. Ou no Faustão. Ou no Big Brother. Além disso, não acho que assistir baboseiras seja atestado de inteligência e/ou esperteza. Eu, por exemplo, vejo o Big Brother pra rir. Leio livros que os mais intelectualizados (?) condenam para relaxar, me divertir, esquecer um pouco as asperezas da vida. A verdade é que tem muita gente fazendo pose por aí, mas lá no fundo adora ouvir uma música brega. Mas esse já é outro assunto. Hoje eu quero falar da Maria.

Sabe a Maria do Big Brother? A Maria, aquela que teve um rápido affair com o nada-bonito-Maurício. Maria, aquela que depois que o nada-bonito saiu da casa arrastou asa para o Wesley. Maria, que depois que o Maurício voltou pra casa se arrependeu. Maria, aquela que bebe e mostra a bunda na televisão. Maria, aquela que diz Maurício-gosto-de-você baixinho no ouvido. Maria, aquela que perde o foco, a noção, o norte, o jeito, o gesto. Maria, aquela que esquece a dignidade no fundo do copo. Maria, aquela que ataca o cara, chora pelo cara, quer de todo o jeito beijar o cara, é louca pelo cara, tarada, maníaca, doente. Pois bem, essa é Maria. Maria, que já foi uma das Felinas. Maria que, diz a lenda, já fez uns bicos na profissão mais antiga do mundo.

Não me importo com o passado da Maria. E eu digo: gosto da Maria, pois o que importa é o que a Maria representa, o que a Maria é, o que a Maria nos faz ver. Eu me enxergo na Maria. Eu enxergo muitas mulheres na Maria. E eu repito Maria-Maria-Maria. A Maria representa nossas lágrimas, nosso rímel borrado, nossos porres, nossas ligações na madrugada, nossos fiascos, nossas insanidades. A Maria representa aquela mulher que já perdeu a cabeça e o juízo por causa de um homem. A Maria é aquele comportamento que você teve sábado passado quando, bêbada e ofendida, mandou 34 mensagens para o celular do ex-namorado. A Maria sou eu há 5 anos atrás, que corria atrás de um cara que me fazia de gato e sapato.

Maria é aquela moça que insiste em manter uma relação com um cara que tem namorada. Maria é aquela que gosta, tem uma inocência no peito, uma ilusão na boca, uma incoerência no olhar. Maria é aquela que acredita em palavras, se apega e quer ir até o fim. Maria é aquela que acha que o passado dita a moda do presente. Maria é aquela que não pensa antes de falar - e age como dá na telha. Maria é impulsividade, calor, vontade. Maria é a falta de vergonha em se expor.


A Maria, minha amiga, é a inimiga íntima de toda mulher.

Visite o blog de Clarissa Corrêia

domingo, 27 de março de 2011

Big Brother Brasil 11

Não se fala em outra coisa. Uns camuflam, desdenhando o programa; outros, assumem que gostam. Indiferentes ou não, fato é que o longevo programa que estreia a programação anual da rede Globo está na boca do povo e, também, na sua reta final. Há alguns dias, postei uma mensagem na qual defendia a vitória da candidata Maria. E olha que ela está bem próxima de ser finalista. Todos os portais da internet, assim como as redes sociais, debatem o assunto, sejam para criticar como para apoiar. O BBB não é unânime entre os telescpetadores e, muitos deles, desligam a telinha ou mudam de emissora tão logo ele comece. Há blogs especializados em comentar o programa de Boninho e Pedro Bial, como o Te Dou um Dado?, Tevescopio, Scully no BBB, etc.

Já foi o tempo em que o big brother acirrava os ânimos da galera e batia recordes de audiência e de votação. Atualmente, com o formato já bem desgastado e resultados previsíveis, vêm tornando inviável a réplica de mais uma edição. Porém, já foi anunciado que as inscrições para o próximo reality terão início em abril. Ou seja, enfraquecido e capengando, rola muita grana, muita mesmo, no BBB. Como eu não sou colunista e não preciso entoar a voz de nenhum patrão, falo com liberdade sobre as minhas impressões acerca do big brother. Fico intrigada pelo fato de mulheres nunca ganharem o programa. As duas que ganharam, até hoje, foram oriundas de sorteio e representavam a camada mais pobre da população, um feito apelativo que fez do programa um meio de assistencialismo social, deixando de cumprir seu objetivo principal, que é o de escolher o melhor jogador.

Alguns participantes conseguiram se manter na mídia por seus próprios méritos. A iniciante foi Sabrina Sato. Acho que muitos nem associam mais a imagem dela com a de um ex-bbb. Sabrina, com seu jeito peculiar, consquistou um público cativo e ainda é notícia, vários anos após terminar a sua edição, que foi ao ar em 2003, mesmo não tendo sido a vencedora. Outra que vem mostrando competância é Juliana Alves que, recentemente, participou da novela Titit no papel da fogosa e manipuladora Clotilde. A moça é boa de serviço. Tem timing e talento. Já a vice-campeã do BBB 5, Grazi Massafera, ainda não convenceu como atriz. O seu melhor papel foi a de um robô na horrorosa novela Tempos Modernos. Nesta, Grazi não precisava se esforçar para representar a personagem de si mesma. Jean Willys, que agora é deputado federal, nem aceita mais participar de programas que falem sobre o big brother, pois a alcunha de ex-bbb muito o incomoda. Tadinho, né.

Hoje à noite saberemos quem serão os outros dois finalistas, uma vez que Daniel já conquistou uma das vagas. Infelizmente, acho que Daniel sempre foi favorecido nas edições. Na prova da cola super bonder, ele puxou o cordão antes da hora. Deveria, portanto, ter sido desclassificado, mas contou com a ajudinha da produção e levou a melhor. Via de regra, eles não mostraram momentos de pura grosseria do candidato que tem por hábito chamar suas colegas de confinamento de putas e mandá-las tomar naquele lugar. Além disso, bebe até cair, trepa no coqueiro cenográfico, fazendo as vezes de Kleber Bambam com sua Eugênia de Sucata. Daniel é apelativo e, embora debochado e engraçado, sua condição sexual não seria motivo para elegê-lo o melhor participante desta edição. Lembro que, na semana passada, Maria votou em Wesley, seu affair, para poupar Daniel do paredão. Mas o cara nem se deu conta da amizade sincera de Maria e agora anda falando mal dela para Diana, outra que nesta reta final deixou escapar sua excessiva arrogância, característica que conseguiu camuflar por um bom tempo.

Acho que o público ainda pensa da forma mais machista possível na hora de eleger o campeão. As mulheres poderão se dar bem pousando nuas, enquanto a maioria dos homens, principalmente se forem pobres e feios, não teriam chances "aqui fora" de amealhar o disputado milhão e meio de reais. É uma pena que sempre tenha sido assim. A continuar essa filosofia, Maria não terá chances contra Daniel. Até mesmo o insosso Wesley tem mais chance de levar o prêmio do que ela. As alegações são as mais variadas e estapafúrdias! "Ele tem caráter", dizem uns; "é um cara decente", conclamam outros. Mas, então me digam: o Big  Brother Brasil tem como objetivo principal escolher o mais santinho, o mais pobrezinho, o que faz parte das minorias - o gay, por exemplo -, ou o BBB elege aquele/a que foi mais ético e menos hipócrita?

Ah, Maria! Sei que nunca irá ler o que escrevi, mas torço muito pela sua vitória. Torço pelo fim do machismo imperialista, torço pela mulher que não teve vergonha de mostrar aquilo que é e que, além de tudo, ter demonstrado amizade e respeito ao longo desses infindáveis dias de confinamento, ter sido alegre, ingênua, atrevida, assanhada, mas, sobretudo, humana. Você gosta de gente, abraça e beija pessoas e não finge demosntrar seus sentimentos através de um vegetal! Sei que suas chances são poucas, porém, só de você ter chegado até aqui já te faz uma grande vencedora. Um milhão e meio não será nada perto do que você poderá ganhar no mundo real, seja pousando nua, fazendo filme pornô ou o que você quiser fazer, a vida é sua. E, quem sabe, o prêmio também?

"Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta.

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana, sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria."


quarta-feira, 23 de março de 2011

Olhos Espanhóis... Olhos Tristes


Esta música toca a fundo o meu coração. Achei a tradução um tanto tosca, mas na falta de uma melhor, vai essa mesmo. Afinal, o que seriam os "olhos espanhóis"? Seriam olhos tristes, amedrontados? Bom, quem souber, me avise. Uma das mais belas melodias da Madonna. Diva.




I know for sure his heart is here with me
Eu tenho certeza que seu coração está aqui comigo
Though I wish him back, I know he cannot see
Embora o deseje de volta sei que não pode ver
My hands trembling, I know he hears me sing
Minhas mãos tremendo sei que ele me escuta cantar

I light this candle and watch it throw
Acendo esta vela e a vejo jogar
Tears on my pillow
Lágrimas no meu travesseiro
And if there is a Christ, he'll come tonight
E se existe um Cristo, ele virá hoje à noite
To pray for Spanish eyes
Para rezar pelos olhos espanhóis
And if I have nothing left to show
E se eu não tiver nada para mostrar
Tears on my pillow
A não ser lágrimas em meu travesseiro
What kind of life is this if God exists
Que tipo de vida é esta se Deus existe
Then help me pray for Spanish eyes
Então me ajude a rezar pelos olhos espanhóis

He had to fight like all the rest
Ele teve que lutar como todo o resto
In the barrio all the streets are paved with fear
No bairro todas as ruas são asfaltadas com o medo
I don't understand; at least he was a man
Eu não entendo, pelo menos ele era um homem

How many lives will they have to take?
Quantas vidas eles terão de tirar?
How much heartache?
Quanta dor no coração
How many suns will they have to burn?
Quantos sóis eles terão de queimar?
Spanish eyes
Olhos espanhóis
When will they ever learn?
Quando é que eles vão aprender?

You were not the Maravilla in our minds
Você não era a maravilha em que imaginávamos
We were proud to fight but we cannot win this blind
Estávamos orgulhosos por lutar mas não podemos vencer esta decepção
Stand your guns against the wall
Ponha as mãos contra a parede
Who's next in line to fall
Qual o próximo da fila a cair?


segunda-feira, 21 de março de 2011

A Pior Vontade


Ela é complexa, angustiante, subjetiva e intensa. Ela, a pior vontade de viver. A que não está disposta a negociar com a vontade dos outros. Todos são tão compreensivos, aceitam tão bem suas escolhas, torcem por tudo o que você faz, não é mesmo? Desde que você faça o que está no script. Que siga o que foi determinado no roteiro, aquele que foi escrito sabe-se lá por quem e homologado no instante mesmo em que você nasceu. Mas e quem não quiser seguir este script?


Clarice Lispector, que entendia de subversões emocionais, morreu há 30 anos e recebeu uma justa homenagem na última terça-feira, no Teatro Renascença, numa performance dirigida pelo incansável Luciano Alabarse e para o qual fui convidada, mas não pude participar. Em função deste evento, estive pensando muito em Clarice e lembrei de como ela descreveu, certa vez, o sentimento de um personagem: "Seu coração enchera-se com a pior vontade de viver". Ela é complexa, angustiante, subjetiva e intensa. Ela, a pior vontade de viver. A que não está disposta a negociar com a vontade dos outros. No entanto, esta que foi chamada de a "pior" vontade pode ser também uma vontade genuína e inocente. É a vontade da criança que ainda levamos dentro, entranhada. É o desejo de açúcar, de traquinagem, de fazer algo escondido, de quebrar algumas regras, de imitar os adultos. A "pior" vontade é curiosa, quer observar pelo buraco da fechadura e depois, mais ousadamente, abrir a porta e entrar no quarto proibido. A "pior" vontade é a de não se enraizar, não assinar contrato de exclusividade, não firmar compromisso, não render-se às vontades fixas, apenas às vontades momentâneas, porque as fixas correm o risco de deixar de serem vontade para se transformarem em vaidade - como se sabe, há sempre aqueles que se envaidecem da própria persistência.


A "pior" vontade não quer ganhar medalha de honra ao mérito, não quer posar para fotografias, não quer completar bodas de ouro nem ser jubilada. A "pior" vontade não faz a menor questão de ser percebida, ela quer ser realizada. É quando você sabe que não deveria, mas vai. Sabe que não será fácil, mas enfrenta. Sabe que tomarão como agressão, mas arrisca. Anote: apenas sentem-se agredidos aqueles que te invejam. A vontade oficial, a vontade santinha, a que não causa incômodo é a outra, a aprovada pela sociedade, a que não leva em conta o que vai no seu íntimo, e sim a opinião pública. É a vontade que todos nós, de certa forma, temos de mostrar para os outros que somos felizes, sem saber que para conseguir isso é preciso, antes, ter a "pior" vontade, aquela que faz você descobrir que ser feliz é ter consciência do efêmero, é saber-se capaz de agarrar o instante, é lidar bem com o que não é definitivo - ou seja, tudo. É com esta "pior" vontade de viver que você atrai os outros, que seu magnetismo cresce, que seu rosto rejuvenesce e que você fica mais interessante.

É uma pena que nem todos tenham a sorte de deixar vir à tona esta que Clarice Lispector chamou de a pior vontade de viver, que, secretamente, é a melhor.

Martha Medeiros / Escrito em 2007
Texto enviado por e mail pela minha irmã, Bruna.

Atitudes que consomem nossas energias



1. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal - Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

Autor desconhecido

sexta-feira, 18 de março de 2011

Olé!


Não posso deixar passar em branco o último capítulo da deliciosa Tititi! Uma novela que me fez sentir saudade dos anos 80, das músicas bregas, do cabelo pigmaleão, ah! como era bom! Ressuscitaram até Rosana Como uma Deusa! A novela brasileira é um produto tipo exportação, que rende muito dinheiro e é a cara do Brasil. O Brasil é uma novela! O meu olhar sobre essa trama reeditada por Maria Adelaide Amaral foi de comparação. Inevitavelmente, eu sempre associava uma cena ou um personagem, assim como sua história, com aqueles representados em 1985. Por isso, expresso o meu descontentamento com o final de alguns personagens (vale lembrar que Plumas e Paetês estava vinculada ao remake de Tititi): Luti não ficar com a Wal foi muito sem graça. Cassio Gabus Mendes e Malu Mader eram ímpares na primeira versão, porém, acho que os atores da nova geração não tiveram "liga" suficiente... Marcela deveria ter escolhido ficar com o pai do seu filho, mostrando que é possível formar uma família. Victor Valentim deveria ter ficado com Suzana, Jacques com Jaqueline, aliás, não me agradaram os excessos de caras e bocas do Alexandre Borges, mas... Murilo Benício e Claudia Raia fizeram de Titit, mais uma vez, um produto campeão de audiência! Vou sentir saudade...

Que Meda!

Gente, olha, confesso: estou com paúra de escrever. Só de pensar me dá taquicardia. Tenho ideias mas não tenho palavras. Às vezes, tenho muita vontade de parar com o blog, mas esse espaço foi tão caprichosamente criado para extravazar meus pensamentos... Que já virou xodó. Ah, hoje fui ao shopping pensando em comprar um sapato novo, um vestido, maquiagem, sei lá. Gastar um pouco... Mas lembrei que havia receitas na bolsa e me dirigi à farmácia. Santo Deus! Minha nossa senhora dos usuários de tarja preta, valei-me! O preço dos remédios está pra hora da morte! Não, morte não porque morrer também fica caro! Só de pensar que a quantia gasta com os medicamentos daria para pagar dois meses de mensalidade na academia, me dá arrepios! Projeto: ser feliz! Largar tratamento para angústia (meu terapeuta disse que só tem angústia quem é normal. Psicopatas, por exemplo, não sentem angústia, uma vez que eles não  têm remorso daquilo que fazem). Avante! São Jorge, por favor, me empresta o dragão?

sábado, 12 de março de 2011

Quando as Mães Escolhem

“Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos voos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a redescobri viva. Foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição.Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso, sobre qual rumo seguir, voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão…Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho mãe se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado avó. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…

Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar…

Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida. Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre.

Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade..."

(Desconheço a autoria)

Piratas 4


O quarto filme - Pirates of Caribbean: On Stranger Tides será em 2D e 3D e o lançamento é em 20 de maio de 2011. Tem Rob Marshall na direção. No elenco estão Johnny Depp, Penélope Cruz, Geoffrey Rush, Max Irons, Keith Richards, entre outros. Na história, os personagens vão em busca da famosa fonte da juventude. Sparrow se envolve com uma mulher misteriosa (Penélope Cruz), mas não tem certeza de quem é ela.

A Disney é a produtora da série de longas. Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra saiu em 2003, Piratas do Caribe: O Baú da Morte é de 2006 e Piratas do Caribe: No Fim do Mundo foi lançado em 2007.


 http://ocapacitor.uol.com.br/cinema/galeria-galeria_-_piratas_do_caribe_4-2662-8.html#foto

Tem como não amar Johnny Depp?

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

"Mulher, mulher... Do barro em que você foi gerada
Me veio inspiração pra decantar você nesta canção..."

Famosas, anônimas, fortes, frágeis, livres, aprisionadas... Todas somos dignas de sermos homenageadas!




Frida Kahlo - artista plástica; Cecília Meireles, poetisa; Tarsila do Amaral, pintora; A Menina Afegã, prêmio de melhor fotografia; Anne Frank, judia refugiada do holocausto; Angelina Jolie, atriz e voluntária das causas humanitárias; Mulher com seu filho no ventre; Uma índia brasileira; Mulher amamentando seu bebê; Princesa de Gales, lady Di; Mulher muçulmana e sua face encoberta; Mulher africana, símbolo da luta contra o preconceito racial; Dra. Zilda Arns, morta no Haiti em missão de paz; Mulher, simplesmente, mulher; Dilma Rouseff, a primeira presidenta do Brasil.

Uma poesia escrita pelo poeta que mais ovacionou as mulheres.


Poemas para todas as mulheres

Vinicius de Moraes



No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pelos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes,
dai-me o cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha,
quero o colo de Nossa Senhora!

domingo, 6 de março de 2011

Faz Toda a Diferença...

Alguns homens usarem barba...



Bell Marques - vocalista do Chiclete com Banana


Enquanto que, para outros, a barba é um mero detalhe!


Johnny Depp, lindo de qualquer jeito!


Poxa, Bell Marques! Justo no Carnaval você tira sua máscara? Perdeu a identidade! A Gillette desembolsou uma fortuna para você ter essa coragem de aparecer com carinha de neném, mas....Pelamordedels! Faça isso mais não, ficou feio demais! Afe!

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Maior Show Da Terra

E já está tudo pronto para o Carnaval 2011, a maior festa popular do Brasil! Senhoras e Senhores, Pierrôs e Colombinas... Boa festa! Eu vou ficar por aqui mesmo, como diria nosso filósofo Pierre Bee All "Só dando uma espiadinha"...

Um bonito samba-enredo

É Hoje

A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da terra
Será que eu serei o dono dessa festa
Um rei
No meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar

Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mal olhado eu carrego meu patuá
Eu levei !
Acredito
Acredito ser o mais valente, nessa luta do rochedo com o mar
E com o ar!
É hoje o dia da alegria
E a tristeza, nem pode pensar em chegar

Diga espelho meu!
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu


Caetano Veloso

terça-feira, 1 de março de 2011

A Cultura do Mau Gosto

Não estou aqui para falar mal dos realitys shows! Eu os assisto. Porém, fico indignada com a preferência de alguns blogueiros, em especial tevescopio.com.br, que sempre torce pelos trogloditas, como Dado Dolabella, Dourado e agora, Diogo, digo, Diogro como bem o apelidaram. Sujeito mal-educado, grosseiro, estúpido, escroto e todos os adjetivos nomináveis e inomináveis que lhe possam ser atribuídos. Quem quiser se inteirar das bizarrices deste participante execrável, acesse o site Te Dou um Dado? que está na coluna ao lado em links favoritos. Bom, o É UÓ também é futilidades...Abaixo, uma crônica da folha online, da jornalista Nina Lemos.


"Tem dias em que eu como seis mulheres. Duas de cada vez". Quem teve a infelicidade de acompanhar o "pay-per-view" do "Big Brother Brasil" durante essa madrugada viu um show de baixaria e sexismo protagonizado pelo dançarino de axé Diogo que, segundo a pesquisa do UOL, deve deixar (para alívio geral da nação), o programa hoje.

O sujeito que já chamou mulher de puta e aconselhou seu amigo mau mau a não ficar com Maria porque ela "não valia nada'' aproveitou sua última madrugada para se exibir e mostrar que é comedor. E que, com seus amigos dançarinos, tem o hábito de tratar mulheres como lixo e fazer competições de quem pega mais.

Diogo é o exemplo do troglodita juvenil. Grita, não tem educação, não lava seu próprio prato e é o rei do bullying. Mas tenta compensar tudo isso com a máxima: "eu sou um cara sincero". E outra "eu sou alegre e para cima".

Complicada essa história de sinceridade, não? Com esse argumento, qualquer um pode fazer os maiores absurdos. Estou com vontade de cuspir na sua cara, então vou cuspir, porque, afinal, eu sou uma pessoa sincera! Eu acho que fulano é gordo, então, como eu sou uma pessoa sincera, vou lá e digo na cara dele. Ou seja, os excessivamente sinceros são uma ameaça para a sociedade.

A segunda máxima de Diogo. Ele é uma pessoa alegre, para cima. Ok. O que é, exatamente, uma pessoa alegre? É um brasileiro caricato que fica por aí dançando axé e comendo mais de seis mulheres por dia? E que conta isso na TV sem ao menos lembrar o nome de uma delas? Será que esse sujeito é mesmo alegre? Ser para cima é sair por aí berrando? É o tom da sua voz que define se você é uma pessoa alegre?

Bem, pelo jeito, os argumentos do moço não convenceram muita gente e ele deve sair do "BBB" hoje. O que não deixa de ser um ótimo sinal. Claro, existem os que o querem na casa para ver o circo pegar fogo. Normal. Agora, é sempre bom saber que um rei do bullying que faz concurso de "quantas mulheres come" é rejeitado como exemplo. Afinal, a vida não é uma micareta.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/882769-nina-lemos-a-ultima-madrugada-do-ogro-sincero.shtml

Março