E para arrematar a noite, o encontro improvóvel do quarteto formado por Paulo Ricardo, Luis Schiavon, Fernando Deluque e P.A. aconteceu! Fausto Silva anunciou o retorno da banda RPM nos palcos do seu programa e eis que me surgem aqueles quarentões que fizeram meu imaginário adolescente viajar na maionese, nos áureos anos 80!
Eu era apaixonada pelo Paulo Ricardo. Não existia nenhum ícone, na época, que superasse a ilusão da fã debutante por aquele rapaz esguio de voz rouca, arfante, que o vocalista trazia como marca. As músicas eram adoráveis, todas fizeram sucesso, eram cantadas com alvoroço nos shows do RPM.
Hoje me deparei com um Paulo Ricardo bem acima do peso e com um estilo de cabelo a la Dado Dolabella, assim, meio de lado já caindo, indo embora, louco por você.
Que é isso, PR? Poxa, você é galã ainda, cara! Mas estava muito tosco no Faustão. E eu que fiquei incomodada com a invasão do elenco da Dança dos Famosos no palco, tirando o brilho do grupo. Aquele tanto de gente dançando qualquer coisa que nem sabiam o quê, pois, a maioria ali, não deve ter sido um fã incondicional dos garotos revolucionários. Mesmo com as gafes da produção e com a desorganização, a volta de vocês não deve ultrapassar um semestre. Sério, não estou torcendo contra. É que o tempo de vocês já passou. Não acredito numa revolução drástica na carreira de vocês, mas sim, uma releitura dos grandes sucessos. Só que, até os grandes sucessos, com o tempo, cansam. O que vocês terão a mostrar? Olha, estarei daqui torcendo para o RPM vingar, mas sei que é um sonho meio Beatle de ser. De qualquer modo, valeu por ter visto os quatro grandes músicos da minha geração dourada de volta aos palcos... Nem que seja no palco do Domingão do Faustão.
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